“-Professora, como é que os cegos leem?”
“-Professora, como é que os cegos leem?” Esta foi a pergunta que desencadeou o projeto sobre o braille.
Durante a exploração dos sentidos do corpo humano, aprendemos que temos 5 sentidos: visão, paladar, tato, audição e olfato. Foi o primeiro que mais nos prendeu a atenção. Se uma pessoa não vê, como lê? Ou como anda na rua, sem ser atropelada? Fizemos uma simulação para tentar perceber como os invisuais se orientam no espaço. Dividimos a turma em pares, onde um colega fechou os olhos e fingiu ser cego e o outro colega guiou pelo recreio coberto. Com esta atividade percebemos que se não tivermos um sentido, os outros ficam mais apurados e ajudam-nos a superar os obstáculos.
Nessa semana, a professora Beatriz, propôs-nos uma investigação sobre o Braille. Levámos para casa e com a ajuda dos nossos pais descobrimos que: O braille é um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou de baixa visão e foi inventado em 1824 por Louis Braille.
A professora Beatriz, trouxe para a sala o alfabeto em Braille feito com a argila, conseguimos perceber que cada letra se escreve de uma forma diferente. Cada um de nós escreveu o seu nome em braille com ajuda da Professora Beatriz e do alfabeto que ela trouxe. E confessamos que esta foi a parte mais divertida.
Para terminar, ouvimos a história “O livro negro de cores”. Esta história fala de um menino chamado Tomás que é invisual, mas consegue identificar as cores através de cheiros e sabores. Em conjunto, construímos um poema sobre as cores e como as identificávamos, tal como o Tomás fazia.
Temos o nosso projeto exposto junto à nossa sala de aula, para quem tiver curiosidade em ver.
